sábado, 16 de janeiro de 2016

Edward Theodore Gein

E pra começar nada melhor do que postar sobre serial killer! Acho muito interessante qualquer assunto relacionado à serial killer.
E pra começar o post, iremos falar sobre Ed Gein, uns dos primeiros serial killers que eu li sobre. 




Ed, nascido com o nome de Edward Theodore Gein no dia 27 de agosto de 1906, limpava com cuidado o quarto de sua mãe, como fazia frequentemente desde sua morte, em 1945, depois de uma série de acidentes vasculares cerebrais. Eddie sentia muita falta de sua mãe, pra ele jamais existiu mulher igual a ela, religiosa, pura, correta, crente em Deus. Para ele, o mínimo que podia se fazer era deixar seus locais prediletos da casa intocados, da mesma forma que ela deixou quando partiu. Eddie sentia uma certa raiva de seu pai, George, o culpava pela morte de sua mãe. Augusta, mãe de Eddie também desprezava seu marido. Eddie também tinha um irmão, chamado Henry, eles eram próximos, mas Henry sempre o criticava e não entendia o porquê o Eddie era tão obcecado pela sua mãe. 

Augusta acabou comprando uma casa na propriedade rural de Plainfield, Wisconsin, e lá ela privava os seus filhos de terem contato com o mundo exterior, eles não tinham amigos, eram totalmente isolados da maldade humana. Depois da morte de seu pai, Eddie e seu irmão cuidavam da fazenda, já que sua mãe nunca mais se casou. Em um certo dia Eddie e seu irmão, Henry, no meio de uma discussão viram o bosque perigosamente próximo à fazenda pegando fogo e cada um saiu para um lado, em uma tentativa desesperada de apaga-lo. Na cabeça de Eddie seu irmão foi morto pelas chamas naquele dia. Em 1945 mãe de Ed morre devido a problemas cerebrais, e Ed se vê sozinho, isolado. Com a morte da família, sozinho no mundo, conseguiu subsídios federais, parou de cultivar as terras e passou a prestar pequenos serviços para a vizinhança. 
Procurou durante alguns instantes alguma leitura interessante. Desde que vivia sozinho sem ninguém para controlá-lo, desenvolveu um profundo interesse pelo corpo feminino. Estudava o assunto em enciclopédias médicas, livros de anatomia, romances de horro e revistas pornográfocas. Quando cansava, lia sobre as atrocidades cometidas pelos nazistas durante a segunda guerra mundial;
Era em momentos como esse que Eddie se entregava a seu maior prazer. Pegava o jornal do dia e lia com atenção a sessão de obituários, escolhendo com cautela que corpo "fresco" de mulher desinterraria com a ajuda de seu unico amiga, Gus.
Estava cada vez mais obcecado pela anatomia do sexo oposto. Logopassou a necessitar de corpos reais para aquietar sua curiosidade, fazendo Gus acreditar que ele fazia "estudos científicos" ao desenterrar os cadáveres recém-sepultados no cemitério de Wisconsin.

Levava corpos para casa, dissecava-os e guardava algumas partes, como cabeça, órgãos sexuais, fígados, corações e intestinos. Os corpos que utilizava eram sempre de mulheres com a idade de sua mãe na data do falecimento dela. Em certo momento, na progressão de sua insanidade, passou a retirar a pele dos corpos que roubava e a costurar "roupas", em volta de um velho manequim de alfaiate que ficava em seu quarto. Certas noites vestia essas "roupas" e fazia um estranho ritual em sua casa. Depois que seu amigo e companheiro, Gus, havia sido internado pela família em asilo para idosos, Eddie percebeu que desenterrar corpos já nao era tão fácil, conseguia poucas partes para satisfazer-se, e a vontade de sentir como seria o cadáver imediatamente após a morte foi crescendo dentro dele de forma incontrolável. Logo se lembrou de Mary Hogan, uma divorciada de 54 anos que gerenciava a taverna Hogan.

8 DE DEZEMBRO DE 1954: Eddie entrou na taverna e ficou esperando o momento em que Mary ficasse sozinha para dar início á sua empreitada . Rápida e sorrateiramente, sem nenhum alarde, atirou na cabeça dela com uma arma calibre 32 e colocou seu corpo em sua caminhonete. 
Agiu com rapidez; jamais foi visto.
Ao chegar em casa recortou as partes que precisaria para sua vestimenta e, com delicadeza, as guardou . Aquele seria o seu traje especial e sentiria toda a feminilidade quando o vestisse. Recortou a genitália de Mary, guardando-a em uma caixa de sapatos juntamente com tantas outras. Mais tarde, separaria alguns ossos, que utilizaria na confecção de móveis úteis para sua casa, daria terapêutica diferente para a pelam com a qual mudaria o assento de algumas cadeiras. Podia pensar nisso mais tarde. Reconhecendo alguns "miúdos", foi preparar o jantar. 

Foi um cliente que, encontrado a taverna vazia, notificou a polícia do desaparecimento de Mary Hogan. Uma grande poça de sangue manchava o chão, e um cartucho calibre 32 jazia ali perto. As manchas de sangue seguiam pela porta dos fundos em direção ao estacionamento até chegar ás marcas de pneu no chão, que pareciam ser de uma caminhonete. Apesar de concluir que a vitima havia sido baleada e levada dali, a polícia foi incapaz de encontrar qualquer pista sobre o desaparecimento da mulher. Ninguém percebeu que, fisicamente, Mary Hogan se parecia muito com a Augusta Gein. Na verdade, ninguém pensava em Ed Gein, ele era um sujeito inofensivo e irrelevante, quanto mais associá-lo a algum crime. 
Mary Hogan

16 DE NOVEMBRO DE 1957, SÁBADO: Frank Worden, xerife substituto da cidade, voltava para casa depois de uma caçada. Morava com a mãe, Bernice, 59 anos, que ficaria cuidando da loja de ferragens da família. Ao aproximar-se da loja, estranhou ver tudo apagado e fechado. Chamou pela mãe, mas o silêncio era absoluto. Logo percebeu que a caixa registradora havia sido levada e poças de sangue manchavam o chão. Correu até o  balcão e verificou as notas de venda daquele dia, até se deparar com um recibo de um galão de líquido anticongelante feito com a letra de sua mãe, em nome de Ed Gein. Frank chamou o xerife Schley, relatou suas preocupações e os dois resolveram ir até a fazenda de Eddie, nem que fosse só para uma verificação de rotina.
Chegando lá o sherife Schley o abordou e pediu que entrasse no carro da polícia, onde responderia a algumas perguntas. Edward Gein reagiu mal, respondendo ao xerife como alguém poderia culpá-lo pelo assassinato de Bernice Worden. Foi preso na hora: ninguém havia mencionado ainda a morte de Berenice, mesmo porque ainda não sabiam seu destino, nem sequer a haviam encontrado. 


Bernice Worden
Frank e o xerife conduziram o preso até a sua casa para fazer uma revista. Jamais imaginariam a cena de horror que encontrariam e as bizarras provas de que Ed Gein havia se tornado um assassino. Bernice Worden estava nua, pendurada de cabeça pra baixo em um gancho de carne como os de açougue, cortada de cima a baixa frontalmente. Sua cabeça e intestinos foram encontrados em uma caixa; seu coração, em um prato sobre a mesa da sala de jantar; além de outras partes que os policiais de Plainfield enfrentaram em suas vidas, foram apreendidos os seguintes itens:

  • uma poltrona feita de pele humana;
  • genitália feminina preservada em uma caixa de sapatos;
  • um cinto feito de mamilos;
  • uma cabeça humana;
  • quatro narizes;
  • um coração humano
  • um terno masculino feito inteiramente de pele humana;
  • uma mesa escorda com ossos de canela humana;
  • nove máscaras mortuárias feitas com faces de mulheres mortas, que decoravam seu quarto;
  • pulseiras de pele humana;
  • uma bolsa feita de pele humana;
  • dez cabeças de mulheres cortadas acima das sobrancelhas;
  • uma bainha para facas de pele humana;
  • quatro cadeiras cuja palha foi substituída por pele entrelaçada;
  • uma caixa de sapatos contendo nove vaginas, sendo a de Augusta Gein pintada de cor prata;
  • uma cabeça humana dependurada em um cabide;
  • uma "camisa feminina" feita de pele humana;
  • várias cabeças humanas encolhidas;
  • dois crânios enfeitando os pés da cama de Ed Gein;
  • dois lábios humanos dependurados em um barbante;
  • uma coroa de um crânio transformado em prato de sopa;
  • uma geladeira com órgãos humanos;
  • cúpulas de abajures de pele humana;
  • cabeças recheadas com jornal e expostas como troféus;
  • sutiã feito com o torso de uma mulher.






Corpo de Bernice

Corpo de Bernice

 Calcula-se que foram encontrados partes de 15 corpos humanos na fazenda de Eddie Gein, mas ele nunca conseguiu lembrar-se de quantos assassinatos de fato cometeu. Foi processado apenas pelas mortes de Mary Hogan e Bernice Worden. 


                                        Prisão e Morte 

Após assar dez anos internado em um hospital psiquiátrico, foi considerado apto para ir a julgamento e culpado pelos crimes, mas mentalmente mentalmente insano e enviado ao Hospital Estadual Central de Waupon. Em 1978, foi removido para o Instituto de saúde mental de mendota, onde morreu "de velhice" em 1984, aos 77 anos. Sempre foi considerado um prisioneiro-modelo:gentil, polido e discreto. 








                                          Curiosidades


  1. Edward Theodore Gein é suspeito de ter cometido pelo menos mais cinco assasinatos, mas nada jamais foi provado. Declarou á policia que nunca teve relações sexuais com os cadaveres que obtinha, mas gostava de tirar a pele deles e vestir-se com ela. 
  2. Contava-se na cidade que ele teria sido convidado para ir á casa de seus vizinhos mais proximos, os Bankse, em certa ocasião. Havia uma parente da familia que usava short, e Eddie não tirava os olhos dela. Tarde da noite, um intruso arrobou a casa e pegou o filho pequeno da tal parente pela garganta, perguntando de sua mãe. O instruso se assustou com algum barulho e fugiu antes do garoto responder. Ele achou que reconheceu Ed Gein.
  3. Eddie Gein erá bábá, Cuidada das crianças de seu bairro
  4. Suspeita-se que ele tenha matado seu irmão.
  5. Ele podeira ter tido atos sexuais com a sua mãe depois de morta 

                                  Suspeitas

Georgia Weckler, 8 anos, desapareceu voltando da escola para casa em 1 de maio de 1947. A única pista que a policia tinha sobre o caso eram marcas de pneu de um carro da marca Ford. O caso foi reaberto depois da prisão de Eddie, pois ele tinha um veiculo dessa marca.

Georgia Weckler


Evelyn  Hartley, 15 anos, desapareceu no caminho de sua casa, situada em La crosse, Wisconsin. O pai dela depois de ligar do trabalho para casa sem obter resposta, resolveu voltar mais cedo e verificar o que estava acontecendo. Como ninguém atendia a companhia, olhou pela janela e viu um dos sapatos e os óculos de sua filha no chão da sala. Tentou entrar em casa, mas todas as portas e janelas estavam trancadas, exceto uma: a do porão. Marcas de sangue manchavam a janela e dentro da casa foram detectados sinais de luta. Chamou a policia, que encontrou outras evidencias, como uma planta amassada com manchas de sangue, uma marca de mão ensanguentada em uma casa  vizinha, pegadas e outro pé de sapato de Evelyn. Suas roupas manchadas de sangue foram encontradas alguns dias depois em uma estrada perto de La crosse, mas seu corpo nunca foi localizado. 

                                       
Evelyn Hartley
Eddie inspirou vários filmes e livros, Robert Bloch se inspirou nele para escrever a historia de seu personagem Norman Bates em Psicose (1959), publicado pela DarkSide Books em 2013. O filme de Hitchcock, Psicose (1960), baseia-se nele. Logo a baixo mais filmes:

Deranged – 1974 (Dica de “Shady”)
Donny Kohler – Don’t Go in the House (As Chamas do Inferno – O Corredor da Morte)
Maniac – (O Maníaco – 1980)
Jame “Buffalo Bill” Gumb – O Silêncio dos Inocentes
Leatherface – (O Massacre da Serra Elétrica)
Ed Gein – (O Serial Killer)
Norman Bates – (Psicose)
See No Evil – (Noite do Terror)
American Psycho – (O Psicopata Americano)
O Massacre da Serra Elétrica também tinha toques de Gein.






Casa de Eddie




Good lucid dreams...

2 comentários:

  1. Hahaa, devia passar a história dele no canal ID... poxa, post super completo, com fotos e tals, adorando o blog :)

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Se eu não me engano acho que passou algo sobre ele. Muito obrigada!

      Excluir